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22/07/2019

Vinhos Argentinos

Para celebrar o dia da amizade entre Brasil e Argentina, vamos apresentar as características das regiões e vinhos dos nossos hermanos! Siga a leitura e fique por dentro do que os vinhos argentinos têm de melhor!

História

A vinicultura na Argentina começou no ano de 1551, quando colonizadores espanhóis trouxeram variedades de uvas para iniciar uma produção. Localizados no centro e norte do país, as boas condições climáticas da região andina impulsionaram a atividade.

Os monges católicos também desenvolveram sua produção própria, baseada em espécies americanas, que produziam um vinho mais doce.

Em 1853 foi criada a primeira escola de agricultura, onde se desenvolveram melhorias na produção de uvas. Michel Pouget, agrônomo francês contratrado pelo governo trouxe mais variedades de uvas francesas, entre elas a Malbec, que se tornaria um sucesso nas províncias de Mendoza e San Juán, com técnicas modernas de vinhedos, entre elas a irrigação.

Outra uva tinta bastante cultivada na Argentina é a Bonarda, variedade italiana do Piemonte de muita cor e taninos macios. Na atualidade está sendo aproveitada para produzir ótimos vinhos varietais. Muitos produtores adicionam a Bonarda à Malbec em pequenos percentuais para aproveitar sua cor intensa e as notas de frutas negras.

 

Principais regiões

Norte

O Norte argentino tem 5.335,84 hectares cultivados e se caracteriza por possuir vinhedos situados entre 1.000 e 3.000 metros sobre o nível do mar, altitude recorde na vinicultura mundial.

As sub-regiões são Salta, Catamarca e Tucumán.

A área de 2.649 hectares plantados em Salta em mostra quão atraente é a região para os viticultores e donos de vinícolas.

O grande crescimento, similar ao resto do país, ocorreu com as variedades tintas, especialmente Malbec, Cabernet Sauvignon e Tannat.

A demanda de Malbec, e a qualidade que se consegue nesta região, têm sido a principal razão da expansão. Outras principal cepa da região é a Torrontés.

 

Cuyo

Cuyo, no centro da área vinícola da Argentina, é uma região árida e fértil, sendo hoje a maior área produtiva do país e da América do Sul. Aqui se produz mais de 80% do vinho argentino, e daqui sai a quase totalidade do vinho exportado. As sub-regiões são La Rioja, Mendoza, San Juán, Valle de Uco. La Rioja é constituída principalmente por variedades brancas e rosadas, entre as que podemos mencionar a Torrontés e Bonarda. Mendoza se destaca pela produção da Malbec e a Cabernet Sauvignon. Em San Juan, nos vales de Catamarca, variedades tintas como Syrah, Bonarda e Malbec. Nos vales de La Rioja, a variedade branca Torrontés Riojano, e entre as tintas, Malbec, Cabernet Sauvignon, Bonarda e Syrah.

Patagônia

Situada ao sul do paralelo 39º, a Patagônia é a região mais austral da Argentina.

Por seu clima frio, apresenta condições ideais para uma maturação lenta e prolongada das uvas, abrigando hoje projetos ousados para produção de vinhos de alto nível.

As condições operacionais são difíceis, pois o território pouco ocupado carece de mão de obra e infraestrutura de transportes e suprimentos. As sub-regiões são La Pampa, Río Negro e Neuquén. As principais uvas da região são Malbec, Pinot Noir, Merlot e Sauvignon Blanc em Neuquén e Río Negro. Merlot, Malbec, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Syrah em La Pampa.

Classificação

Para acabar com a falta de clareza e uma certa desregulamentação no uso das expressões RESERVA e GRAN RESERVA nos vinhos argentinos, o Instituto Nacional do Vinho daquele país determinou que os vinhos tenham requisitos mínimos de qualidade para poder utilizar tais nomenclaturas nos rótulos.

Apenas os vinhos elaborados com varietais especificas podem ser utilizadas. São elas:

Variedades Tintas: Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Carmenère, Syrah, Pinot Noir, Petit Verdot, Pinot Meunier, Tannat, Lambrusco, Maestri, Barbera, Sangiovese, Bonarda, Tempranillo e Carignan.

Variedades Rosadas: Gewurztraminer, Pinot Gris e Canari.

Variedades Brancas: Chardonnay, Chenin Blanc, Torrontés, Verdelho, Sauvignon Blanc, Semillón, Riesling, Viognier, Moscato Bianco, Pinot Blanc, Prosecco e Petit Manseng.

RESERVA: Na sua elaboração deverão ser usadas uvas de qualidade superior, 135 kg de uvas por hectolitro, no mínimo e envelhecimento igual ou superior a 12 meses para os tintos e 6 meses para rosados e brancos.

GRAN RESERVA: Na sua elaboração deverão ser usadas uvas de qualidade superior, 140 kg de uvas por hectolitro, no mínimo e envelhecimento igual ou superior a 24 meses para os tintos e 12 meses para rosados e brancos.

Para mostrar o que vem desse grande país vinicultor, destacamos 3 vinhos:

Vinho Tinto El Mendocino Malbec 2017

Um legítimo vinho de Mendoza, possui aroma de especiarias, florais e uma nota frutada com presença de frutas secas e baunilha. Em boca, possui entrada agradável, com taninos doces e equilibrados, muito fácil de beber e com um final longo.

Vinho Branco La Puerta Alta Torrontés 2017

Sua cor amarelo-esverdeada e aroma de flores como jasmim e madressilva em combinação com notas cítricas lhe conferem frescor e vivacidade únicas. Ótimo para aperitivo, acompanhar frutos do mar cozidos no vapor e peixes delicados.

Vinho Tinto La Puerta Gran Reserva Bonarda 2014

Uma excelente experiência varietal da uva Bonarda. Single Vineyard, produção limitada. Varietal expressivo, cor intensa, aroma de flores, frutas vermelhas, especiarias e baunilha, na boca é untuoso, equilibrado e com ótimo final.

Compartilhe com quem adora aquele vinho argentino pra ficar ainda mais apaixonado e informado pelos vinhos de lá. Até a próxima!