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23/07/2019

O Novo Mundo do Vinho

Em muitos aspectos, o mundo do vinho levou uma boa parte do XX para se recuperar da crise provocada pela praga filoxera. Mas é em período mais recente, na década de 1980, que ocorre a última mudança crucial dessa história, quando novos atores se lançaram ao nível dos produtores europeus. Com vocês, um breve histórico do vinho nos Estados Unidos, América do Sul e África do Sul!

Estados Unidos

A maior parte dos produtores atuais da América do Norte não existia antes de 1966, ao menos 70% das empresas vitícolas da Califórnia foram fundadas depois dessa data e, no estado de Nova York, ao menos de 80% após 1976. Nas décadas de 70 e 80, os novos produtores conseguiram abolir as custosas regulamentações locais, assim como as medias fiscais impostas após a Lei Seca.

Até meados de 1980, os vinhos produzidos nos EUA não eram destinados à exportação. Mas, em 1991, os Estados Unidos tornaram-se o quarto produto mundial de vinho, atrás da Itália, França e Espanha, ficando antes da Argentina, e mantém uma posição de prestígio até hoje.

América do Sul

A partir da década de 1980, à medida de as condições políticas e econômicas se estabilizavam, investidores estrangeiros começaram a se interessar mais pelas terras da América do Sul, conviventes a vinhedos. A maior parte dos grandes exportadores modernizaram suas instalações e desenvolveram estilos de vinho e técnicas de vinificação novos.

Desde o início da década de 1990, os vinhos chilenos são imprescindíveis em numerosos mercados, especialmente no que diz respeito à relação qualidade-preço. A Argentina se envolveu nesse movimento mais tardiamente que seu vizinho chileno, mas muitos observadores pensam que seu potencial é mais importante. Os outros países da América Latina exceto o México, não podem enquadrar-se na mesma categoria. O Uruguai produz vinhos interessantes e a produção brasileira poderia ser mais estimulada, no futuro, pelo tamanho de seu mercado interno.

África do Sul

Após a abolição do apartheid, em 1991, a indústria vitícola, que vivia em estado de autossuficiência, indiferente ao mundo exterior, dedicou-se à reconversão de sua produção, até então voltada para o brandy (aguardente de vinho), em uvas de vinho. Os fazendeiros, antes concentrados na quantidade, precisaram mudar sua filosofia, esforçando-se para alcançar a qualidade. Para isso foi necessário alcançar uma parte do vinhedo, passando por cepas destinadas à venda a granel e à destilação para as cepas chamadas nobres (Chardonnay, Sauvignon, Cabernet-Sauvignon, Merlot, Syrah, Pinotage), mais fáceis de atender a gosto internacional. Em 2003, essas cepas representavam 43% da totalidade das plantações e abalaram o monopólio da Chenin Blanc, até então a cepa emblemática do país. Essa conversão rápida permite à África do Sul oferecer vinhos de boa qualidade. Os progressos do setor foram rápidos, com as exportações duplicando entre 1998 e 2003. A estabilização política atraiu igualmente investidores estrangeiros, suíços, alemães, belgas, italianos, americanos e franceses.

Como podemos ver, tem muitas coisas para se conhecer nos países do Novo Mundo em matéria de vinhos. A Carpe Vinum traz o que há de mais marcante para você viajar pelo mundo através da taça. Acesse agora nossa loja e veja estes e outros países produtores de vinho no mundo todo!