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23/07/2019

Vinhos Portugueses

Na extremidade ocidental da Europa, Portugal oferece uma grande variedade de vinhos em um território relativamente estreito. Há séculos o país é conhecido por seus vinhos fortificados do Porto e Madeira, mas também produz grandes vinhos tintos e brancos cada vez mais sedutores. Conheça um pouco de Portugal com a nosso artigo de hoje. Boa Leitura!

A história do vinhedo português remonta à Antiguidade, mas só tardiamente seus vinhos adquiriram algum reconhecimento. Os elos comerciais com a Inglaterra desde o século XII foram o principal motor do desenvolvimento da vinha em Portugal. Essa longa colaboração deu nascimento, no século XVIII, sobretudo ao vinho do Porto, um tinto escuro do Vale do Douro que os negociantes fortificavam para aguentar as longas travessias marítimas. Essa região foi dotada, em 1756, de uma legislação muito precisa que fez dela a primeira verdadeira Denominação de Origem Controlada (DOC) do mundo, 179 anos antes da instauração do sistema francês de denominações.

Vinhedos Portugueses

Norte

Vinho Verde: O vinhedo de Vinho Verde toma a forma de um vasto anfiteatro voltado para o Altlântico. Úmido, com vegetação exuberante, densamente populoso, é famoso principalmente por seus vinhos brancos secos, leves, vivos e frisantes, provenientes de uma grande variedade de cepas locais.

Douro e Porto: Para leste, os campos verdes progressivamente cedem lugar a uma paisagem austera e árida de montanha média, onde se estendem os vinhedos do Douro e do Porto. As duas  DOC compartilham a mesma área de denominação que segue o curso do rio Douro e seus afluentes. Com solos xistosos, as vinhas são plantadas no flanco da encosta e sustentadas por muretas de pedra ou organizadas em terraços e declive. O Porto nasce desses vinhedos espetaculares, pobres e pedregosos, submetidos a um clima rude, seco e particularmente quente no verão. Desde a década de 1990, essa região dispõe de um outro trunfo: seus vinhos tintos secos são produzidos no quadro da DOC Douro a partir das mesmas cepas utilizadas para os Portos.

Saiba mais sobre os Roteiros lusitanos do Porto e Douro!

Centro

Dão: esta DOC oferece atualmente alguns dos vinhos tintos mais completos do país, bem como brancos generosos e convincentes em suas características. O vinhedo se apoia sobre um planalto granítico, abrigado das influências atlânticas pelas montanhas da Serra do Caramulo. O estilo dos vinhos oscila do macio ao potente e estruturado.

Ribatejo: a região do Ribatejo (ou Tejo), atravessada pelo Tejo, produz ainda uma maioria de vinhos e mesa e de vinhos regionais (sob a denominação Ribatejano), entre os quais bons cabernet-sauvignons e Syrahs. Os vinhos elaborados no quadro da DOC Ribatejo representam menos de 10% da produção regional, mas dão proeminência às cepas locais interessantes.

Sul e Ilhas

Alentejo e Algarve: Alentejo é uma vasta região pouco populosa, cobrindo quase um terço de Portugal. Terra de grandes propriedades agrícolas, submetida a um clima particularmente quente e seco, muito quente no verão, era conhecida principalmente por sua produção de cortiça: atualmente é conhecida por seus vinhos bem ao gosto atual, potentes e carnudos, em branco e em tinto. O peso das cooperativas ainda é muito importante, porém a vitalidade do Alentejo está relacionada aos investidores privados, que contribuíram largamente para o seu sucesso atual. Os pequenos vinhedos de Algarve, na extremidade sul de Portugal, regridem diante do desenvolvimento das infraestruturas turísticas , mas as vinícolas foram modernizadas e produzem principalmente vinhos tintos macios e frutados, provenientes das cepas Castelão, Negra Mole ou Syrah.

Ilhas: Os vinhedos dos Açores e da Madeira ocupam uma pequena superfície, mas Madeira deixou seu nome a um vinho fortificado carregado de história, único no mudo por seu modo de elaboração e por sua aptidão excepcional em enfrentar o tempo.

Principais cepas

Cepas tintas: A Touriga Nacional é a grande cepa tinta portuguesa, atualmente em grande destaque. Originária do Dão, frequentemente ela constitui a coluna vertebral dos vinhos do Porto e dos tintos secos do Douro, mas ela provou seu valor em outras regiões como o Alentejo e o Ribatejo. Dá origem a vinhos concentrados, tânicos e intensos. A Tinta Roriz (Tempranillo espanhola, conhecida como Aragonês também) é muito presente, oferecendo vinhos bastante potentes, frequentemente mais macios eu os da Touriga Nacional. A Baga é uma cepa da região de Bairrada. Resistente e tardia, dá vinhos escuros, muito estruturados, tânicos, ácidos e de longa guarda. A trincadeira prefere os terroirs quentes e secos do sul (Alentejo) e as encostas do Douro (sob o nome de Tinta Amarela). Muito madura, está na origem de vinhos escuros, condimentados e de boa guarda. A Castelão (ou Periquita) é uma das cepas tintas mais plantadas, sobretudo no sul, apreciada pelo seu frutado e relativo frescor.

Cepas brancas: A Loureiro e especialmente a Alvarinho são muito apreciadas da região do Vinho Verde, onde transmitem aos vinhos frescor e intensidade aromática. A Bical, viva e intensa em aromas, é uma das cepas mais populares dos vinhos brancos de Bairrada, tranquilos ou efervescentes. É encontrada na denominação Dão ao lado da potente e notável encruzado, uma das cepas brancas mais promissoras. A Arinto está presente na maior parte das regiões vitícolas, mas aderiu reputação por excelência na DOC Bucelas, conhecida por seus vinhos muito frescos e com aroma de limão. Quanto a Fernão Pires, a cepa branca mais plantada (centro e sul do país sobretudo), produz vinhos redondos , ternos e calorosos.

Como sempre a Carpe Vinum deseja que após todas essa informação nossos leitores possam saber na taça do que estamos falando. Segue nossa dica de vinho!

Bigode Tinto 2014

Esse vinho tinto possui as maiores cepas tintas tradicionais de Portugal, se tornando a síntese do trabalho de toda vinicultura de lá. Um vinho excelente premiado por suas qualidades e um excelente acompanhamento para assados, churrascos, gastronomia italiana e vegetariana. Saiba ainda mais sobre vinhos portugueses na nossa loja! Até a próxima!